Friday, June 05, 2009

Europeias III: Defender a liberdade, apoiar a responsabilidade



Na Europa não está em jogo, apenas a definição de algumas regras de mercado para ultrapassar a crise económica, mas a própria possibilidade de uma experiência humana feita de liberdade e de criatividade pessoal e colectiva. Uma larga percentagem das leis portuguesas representam a aplicação de directivas da União Europeia, que têm vindo a caracterizar-se pelo crescente risco de uma excessiva regulamentaçãoda vida dos cidadãos limitando a expressividade das pessoas e dos corpos sociais.

A Europa só se poderá afirmar, reconhecendo a pessoa na sua unidade irrepetível e na sua liberdade, capaz de gerar criatividade e caridade, confiança e trabalho.

Seguindo o princípio da subsidiariedade, a União Europeia deve apoiar a criação das condições necessárias para que as pessoas possam expressar o seu desejo de verdade, de justiça e de beleza, valorizando as próprias tradições históricas, religiosas e culturais. Quanto mais os cidadãos contribuírem a tornar a realidade social, uma morada humana, mais a Europa se tornará um espaço de liberdade criativa, capaz de estabelecer um diálogo fecundo de paz e de desenvolvimento com todos os outros povos.
A tendência de uma progressiva limitação da liberdade toca também uma das realidades, que com a sua presença é factor de esperança para tantos: a Igreja. Por isso, defender na Europa a Libertas Ecclesiae é defender a liberdade e o futuro de todos.

- A educação é a prioridade fundamental e pede portanto um maior empenho no sentido de dar de forma efectiva, liberdade e responsabilidade às famílias, contribuindo para o crescimento dos jovens, na certeza de que deles depende o futuro da sociedade.

- A tutela da vida desde o seu início ao fim natural e a defesa da família são princípios não negociáveis.

- Poucas mas eficazes leis, para regular um mercado que não seja presa de especulação financeira, uma colaboração internacional que não caia na armadilha do proteccionismo, um sistema bancário que tenha como objectivo o apoio às famílias e às empresas: as instituições políticas europeias são chamadas a favorecer estes objectivos para uma recuperação da economia segundo o princípio da subsidiariedade.


Diante dos desafios dramáticos da vida, milhares de pessoas testemunham cada dia, através do próprio empenho, sofrimento e trabalho, uma esperança que consente enfrentar grandes dificuldades sem mortificar o desejo de felicidade. O relativismo (em que tudo é igual) e o niilismo (em que nada vale) pelo contrário, desvalorizam a responsabilidade perante o destino do homem, acinzentando a nossa sociedade.

Por isso apoiamos quem na Europa coloque a política ao serviço da pessoa livre, responsável e solidária, particularmente em quem possa testemunhar uma diversidade em acto dentro do parlamento europeu, tendo como ponto de força, não a defesa teórica de valores, mas a atenção às pessoas no concreto da sua humanidade e das suas obras.

Companhia das Obras

1 comment:

Manuel said...

É importante para a defesa e futuro de Portugal dar força ao projecto do PNR. Contamos contigo. Não fiques em casa esperando que a mudança aconteça. Participa nela e castiga aqueles partidos que criaram nos portugueses a sensação de que não vale a pena votar. No próximo dia 7 de Junho, na Eleição para o Parlamento Europeu, os portugueses precisam de dar um sinal claro de que querem mudar o rumo de Portugal.